Você já parou para pensar o quanto um homem se assemelha a uma máquina de lavar roupas?! Depois de muito observar minha mãe que não desgruda daquela lava roupas e não arranja um namorado, comecei a pensar na ligação que isso poderia ter... Cheguei à conclusão que uma vida útil de uma máquina de lavar roupas se parece muito com a vida útil de muitos homens na vida das mulheres.
Comparando os homens com as lavadoras de roupas:
Tudo começa naquele belo dia, no qual uma mulher se enche de coragem, se arruma bem e vai para o mercado pesquisar a máquina dos seus sonhos. Ela pesquisa e pesquisa... As ofertas são variadas, uma faz isso, a outra faz aquilo... Mas a mulher exigente quer aquela que faça isso e aquilo numa só! Até que ela a encontra e seus olhinhos brilham!
“É essa máquina que vai me fazer feliz"!
Ela liga para amiga e conta que achou uma máquina linda, diz que faz isso e aquilo e inventa que faz mais um pouco! A amiga se empolga, mas adverte: “hum, essa marca... Não sei não! Uma vizinha minha tem uma parecida com essa e volta e meia anda reclamando de uma coisa ou outra... Abre teu olho!” Mas ela já se apaixonou pela máquina e leva assim mesmo.
E lá está a mulher, em sua casa, usando e abusando de sua máquina nova. E máquina nova lava roupa que é uma beleza! Faz tudo que promete no manual, o balanço dela é frenético, porém discreto, dá para lavar roupa a madrugada inteira se quiser! Depois disso tudo, a roupa sai tinindo, cheia de cor, cheirosa, com cara de nova. E a orgulhosa compradora de uma máquina tão maravilhosa só consegue pensar no quanto ela a faz feliz!
Mas os anos vão passando... E a máquina vai se desgastando de tanto de ser usada. É toda hora, a hora que a mulher bem entende! A dona ainda exige que ela lave seu cobertor, quando não prometia no manual que ela faria isso! Então a mulher chuta, xinga e ameaça: “funciona porcaria, ou te troco por outra bem melhor!” Força as lavagens... Mas a máquina vai começando a ficar lenta, vai perdendo algumas funcionalidades. Já faz um tempo, começou a chacoalhar como se fosse um caminhão velho em estrada de chão, já está batendo pino. Que saudade daquelas madrugadas...
Então chega o dia que a garantia acaba e começam as crises. A maldita máquina só funciona quando quer! No início, a mulher despejava toda a roupa suja e ela a devolvia limpa e bonita, ela fazia aquela mulher feliz. Mas conforme os anos foram passando, cada vez que a dona colocava roupa suja ela devolvia maaais roupa suja, obrigando-a ir para o tanque e se virar com as próprias mãos (vê se pode?! De que adianta ter máquina se ela não funciona direito?!). A moça, num ato de desespero, liga para aquela amiga e pede ajuda mesmo sabendo que roupa suja se lava em casa. E a infeliz da amiga parece até que fica feliz por ver um fim eminente e apenas diz: “eu te avisei”!
O coração daquela pobre mulher começa a ficar apertado e ela se apega às lembranças do inicio e de como aquela máquina era boa. Então ela acorda um dia e pensa: “hoje não vou chutar, não vou falar mal, vou tentar entender o que houve com minha máquina.” Mas é tarde demais... A máquina se desgastou de vez... Parou de funcionar para aquela mulher.
E o triste dia enfim chega: ela vê seu objeto amado indo embora pelas mãos de outra pessoa, para sempre...
A mulher fica dias e dias olhando para aquele canto da casa vazio... Até que as suas amigas com dó de a verem assim começam a lhe enviar muitas e muitas ofertas de máquinas ( para todos os gostos) e a doce mulher se enche de desejo, de esperança. Toma coragem e arruma-se toda e volta para o mercado, só que desta vez ainda mais exigente.
Eis que um outro belo dia ela chega a sua casa com um sorriso de orelha a orelha, por que finalmente encontrou a máquina da sua vida: uma lava e seca!!!
MORAL DA HISTÓRIA:
Manutenção!
Essa é a chave para qualquer tipo de relacionamento durar mais que o prazo de validade. A mulher não fez manutenção!
PS: acho que a minha mãe também não faz.
Beijos e pensem nisso! Cê